quinta-feira, 30 de setembro de 2010

FIXAMENTO E COMENTÁRIO DA AULA

PORTAL DO PROFESSOR
ÁREA DE CONHECIMENTO: Português
SÉRIE: Alfabetização
CONTEÚDO: Aprendendo com diferentes tipos de textos.
AUTORA: Lívia Raposo Bardy

COMENTÁRIO
É muito importante estar trabalhando com a diversidade de textos, pois assim as crianças aprenderão a diferenciar e identificar os diversos gêneros textuais e isso é estímulo para elas
serem no futuro leitores assíduos.

Comentário: Landislau Dowbor

Segundo Ladislau a densidade de conhecimento tem aumentado e os professores tem dificuldade nessas novas tecnologias. Então devem buscar novos conhecimentos.
Ladislau diz ainda que a escola deve ser organizadora de conhecimento.
As fontes de conhecimento vem da escola, mas vem também da televisão que mostra pouco o que é bom para o crescimento e muito o que é ruim, além da internet que contribui muito para o conhecimento. Ele diz que a escola tem que ser articuladora, pois são inúmeros as fontes de conhecimentos. A escola tem que contribuir muito mais, a metodologia tem que ser muito mais centrada.

Comentário Educação 2021: Para uma história do futuro (Antônio Nóvoa)

“O tempo, como o mundo, tem dois hemisférios que é o passado e o futuro, onde o passado se termina e o futuro começa” (Padre Antônio Vieira, História do Futuro, 1718).
Segundo Pierre Furter o horizonte permitir medir toda a distância que temos a percorrer passado e futuro .
CONSOLIDAÇÃO E DIFUSÃO DO MODELO ESCOLAR
Neste período, um pouco por todo o lado, assiste-se à consolidação do modelo escolar, Não vale a pena explicar um “objecto” que é conhecido de todos. Mas é importante assinalar a sua permanência no tempo e o modo como resistiu às mudanças que tiveram lugar no decurso do século XX. A ação realizada por estadistas e educadores, médicos e professores, arquitetos e pedagogos, entre tantos outros contribui para formatar um modelo que deve assegurar a consolidação da identidade nacional e a preparação para a nova sociedade industrial A aquisição pelos professores de um estatuto profissional onde Eles serão formados em escolas normais, designação que revela bem a lógica de homogeneização que prevalece na edificação dos grandes sistemas públicos de ensino. O sistema de ensino, público e homogêneo, está hoje a ser posto em causa por correntes e tendências que o consideram obsoleto e incapaz de se renovar É possível identificar, pelo menos, três cenários de evolução dos sistemas de ensino que, apesar de distintos, são portadores de visões semelhantes da educação. O primeiro cenário aponta para o regresso a formas de educação familiar. O segundo cenário baseia-se também na definição da educação como “bem privado”, mas insiste sobretudo nas vantagens do mercado da educação e na promoção de lógicas de competição entre as escolas. limitando-se apenas a criar e divulgar indicadores de qualidade das escolas,
SEGUNDO TEMPO HISTÓRICO 1920 – EDUCAÇÃO NOVA E PEDAGOGIA MODERNA
Entre 1870 e 1920 assiste-se a um avanço, sem precedentes, no desenvolvimento de ideias pedagógicas, que mobilizam os mais variados conhecimentos. A educação integral, autonomia dos educandos, métodos ativos e diferenciação pedagógica coloca a criança no centro, procurando assegurar uma educação à sua medida (é este o título de uma obra emblemática deste psicólogo suíço, L’école sur mesure). O conceito de educação integral é aquele que melhor simboliza este movimento e as suas desmesuradas ambições. A escola assumiu este programa impossível e acreditou que o podia cumprir É certo que houve ganhos importantes, sobretudo no plano social, com a escola a compensar ausências da sociedade e das famílias, contribuindo para uma melhor integração das crianças e dos jovens. A escola desviou-se muitas vezes das tarefas do ensino e da aprendizagem para se dedicar às missões sociais. Do passado ao futuro A crítica principal que hoje se dirige à escola diz respeito à sua incapacidade para promover as aprendizagens, respondendo assim aos desafios da sociedade do conhecimento. Em rigor, o que se nos coloca é um problema de sentido. Para que serve a escola nas sociedades contemporâneas nos interessa analisar dois cenários:O primeiro destes cenários A escola orientar-se-ia primordialmente para missões sociais, de apoio às crianças e às suas famílias, sobretudo no caso dos meios menos favorecidos escola ocupar-se-ia de um conjunto de outras competências sociais e culturais, constituindo um lugar de referência para as comunidades locais. Este cenário concede à escola um relevante papel assistencial e de compensação face à incapacidade das famílias para assegurarem as condiçóes necessárias ao desenvolvimento das crianças.
O segundo cenário a escola é como organização centrada na aprendfizagem chama a atenção para a importância do saber e da aprendizagem nas sociedades do século XXI. Recusa-se a idéia de que a escola pode tudo, identificando os apectos centrais, específicos e prioritários do trabalho escolar.
TERCEIRO TEMPO HISTÓRICO. 1970- desescolarização da sociedade. 1870/1920/1970: cem anos depois, o modelo escolar é seriamente posto em causa por uma série de movimentos e correntes que pugnam pela”desescolarização da sociedade”. A educação permanente é um dos conseitos-chave deste pensamento radical, que se elabora ao longo dos anos sessenta. Em 1966 Pierre Furter define,”constatamos que a Educação Permanente não pode ser reduzida nem a uma educação extra-escolar, nem complementar, nem prolongada, nem fundamental, nem tão pouco de adultos, porque todas estas interpretações só vêem um parte do problema.A Educação Permanente é uma nova perspectiva, que leva os educadores a redefinir toda e qualquer educação. Pierre Furter antecipa os escritos de Ivan Illich e de uma geração que vai produzir uma crítica forte à instituição escolar. Há duas utopias que atravessam o pensamento destes autores: por um lado, a possibilidade de uma “educação desescolarizada”, isto é, de uma educação liberta das estruturas institu7cionais e baseada em redes informais de aprendizagem ou “teias de oportunidades”; por outro lado, a defesa de uma educação que não se limite, primordialmente, aos aspectos da formação profissional e que abranja as questões da sociedade, da cultura e do “aprender a ser”. Em vez de uma educação aberta sobre as dimensões da vida, assistiu-se à redefinição da Educação Permanente como Educação de formação ao longo da vida”, conceito marcado pelo princípio da empregabilidade.